A musicista e compositora Ratnabali fala sobre cultura indiana no Você.NetMaura Roth iniciou a entrevista ressaltando o destaque que a cultura indiana tem no Brasil e no mundo, atualmente. Perguntou à convidada qual o significado do seu nome, Ratnabali. Ela explicou que significa "jóia preciosa" e comentou que, na Índia, o sobrenome tem sempre um significado, derivado dos estudos dos Vedas.
Maura quis saber sobre os instrumentos usados pela cantora e musicista para compor. Ela citou vários, como harmônio, tampura, cítara, tabla, sarut e flautas de bambu, enfatizando que a música indiana é rica em percussão. Maura, então, pergunta-lhe sobre o CD, Music of Índia, quando Ratnabali demonstrou grande entusiasmo, explicando que sua banda é formada por brasileiros, que tocam instrumentos tradicionais indianos, e ressaltou mescla de ritmos presentes nas músicas brasileira, indiana e árabe.
Hora das perguntas enviadas em vídeo para a convidada. Monja perguntou o que a fez sair da Índia. "Sou casada com um PHD em Física Nuclear e meu marido veio trabalhar no Brasil, a convite do governo brasileiro". Juliana perguntou sobre suas memórias, sobre sua vida na Índia. Ao que ela respondeu: "São muitas é claro". E falou sobre o anoitecer e o amanhecer próximo ao Rio Ganges, com seus movimentos de embarcações. Também lhe foi perguntado sobre o preconceito com o fato de ser cantora. "A música é muito valorizada na Índia. Nunca houve preconceito, pelo contrário. As pessoas dançam como oferta às divindades", respondeu. Maura perguntou sobre o estímulo que sua família lhe deu e Ratnabali, que é bacharel em música clássica, contou que tudo foi muito natural, pois tios e tias já eram musicistas, mas disse que a música de sua mãe foi uma influência especial.
Uma internauta (Teka Sena) perguntou se ela trabalha mais, agora, por causa da novela Caminho das Índias, da Rede Globo. Ratnabali respondeu que as pessoas ficam mais interessadas pela música, devido à divulgação. E lembra que novela não é documentário, portanto tudo é tratado com muita fantasia. "Na Índia de hoje, as pessoas não se importam com as castas e nem se questionam a respeito disso". Maura comentou sobre o glamour mostrado na telinha e Ratna disse que a novela observa principalmente o lado rico dos indianos. Maura convidou-a para cantar e Ratna explicou que a letra da música "Krishna Festival" interpretada fala sobre Krishna.
Respondendo à pergunta, em vídeo de Amílcar, a musicista diz que algumas famílias ainda prezam o casamento entre as castas e que as culturas das famílias são diferentes. "Os brâmanes, por exemplo, amam música, cultura, estudos; os comerciantes prezam o comércio e o dinheiro. Se há casamento entre essas famílias diferentes, haverá choque cultural". Maura pergunta se ela acredita em karma; responde que sim, assim como a maioria dos indianos. Simone dá continuidade ao assunto e pergunta: "Quando uma pessoa reencarna, ela pode subir de casta?" E Ratnabali responde: "Krishna diz que, independente da sua casta, se você seguir as suas leis morais e fizer o trabalho que é seu, então seu trabalho é de Deus e você evolui. Por menos importante que seja, estará fazendo o certo e nascerá na próxima encarnação numa casta mais evoluída. No fim, a perfeição é Deus".
Maura Roth pergunta sobre os cursos e a convidada fala sobre os de Ioga e harmonização; sobre mantras, respiração para acalmar a mente e vivenciar os momentos de paz e quietude, sentindo Deus dentro de nós. Maura revela que sente vontade de praticar. Michael lhe pergunta como fica a família com tantas viagens e Ratna responde que tem um filho fazendo doutorado em Nova Iorque e que sempre levou muito bem a carreira com a família. "Nada se desvencilha do lado espiritual", conclui.
Maura cumprimenta os internautas e solta pergunta do Chat: "É verdade que os dalits (intocáveis) não podem cantar?" Ratna diz que isto não é verdade, pois a Índia se modernizou e evoluiu muito e exemplifica: "ninguém nunca perguntou qual era a minha casta". E Maura pergunta sobre sua participação na citada novela e ela diz que ministrou workshop sobre mantras e cantos, lembrando que a novela é uma fantasia. "Existem milhares de famílias e valores que nem da mesma religião fazem parte".
Vitória (em vídeo) pergunta à Ratnabali sobre a "menina deusa". Ela explicou que a Deusa Lakshmi usa os quatro braços e quatro pernas para levar bondade aos seus seguidores. Quanto à menina que nasceu com vários braços e pernas, na Índia, segundo um documentário, as pessoas de seu humilde vilarejo acreditaram que fosse a encarnação de Lakshmi. Ela foi submetida a uma cirurgia bem sucedida.
Já no final do programa, João Pedro questionou até que ponto a dança nos leva a um estado elevado de consciência. "Essas danças e cantos indianos nasceram nos templos. É a forma de lançar as oferendas para Deuses. A dança tem uma grande relação com a espiritualidade", afirmou.
Maura apresenta os produtos Kopenhagen. Ratnabali fala sobre o projeto musical "Namastê Brasil", que acontece em 5 de junho, em Campinas, e o Você.Net se despede dos internautas.
Maura quis saber sobre os instrumentos usados pela cantora e musicista para compor. Ela citou vários, como harmônio, tampura, cítara, tabla, sarut e flautas de bambu, enfatizando que a música indiana é rica em percussão. Maura, então, pergunta-lhe sobre o CD, Music of Índia, quando Ratnabali demonstrou grande entusiasmo, explicando que sua banda é formada por brasileiros, que tocam instrumentos tradicionais indianos, e ressaltou mescla de ritmos presentes nas músicas brasileira, indiana e árabe.
Hora das perguntas enviadas em vídeo para a convidada. Monja perguntou o que a fez sair da Índia. "Sou casada com um PHD em Física Nuclear e meu marido veio trabalhar no Brasil, a convite do governo brasileiro". Juliana perguntou sobre suas memórias, sobre sua vida na Índia. Ao que ela respondeu: "São muitas é claro". E falou sobre o anoitecer e o amanhecer próximo ao Rio Ganges, com seus movimentos de embarcações. Também lhe foi perguntado sobre o preconceito com o fato de ser cantora. "A música é muito valorizada na Índia. Nunca houve preconceito, pelo contrário. As pessoas dançam como oferta às divindades", respondeu. Maura perguntou sobre o estímulo que sua família lhe deu e Ratnabali, que é bacharel em música clássica, contou que tudo foi muito natural, pois tios e tias já eram musicistas, mas disse que a música de sua mãe foi uma influência especial.
Uma internauta (Teka Sena) perguntou se ela trabalha mais, agora, por causa da novela Caminho das Índias, da Rede Globo. Ratnabali respondeu que as pessoas ficam mais interessadas pela música, devido à divulgação. E lembra que novela não é documentário, portanto tudo é tratado com muita fantasia. "Na Índia de hoje, as pessoas não se importam com as castas e nem se questionam a respeito disso". Maura comentou sobre o glamour mostrado na telinha e Ratna disse que a novela observa principalmente o lado rico dos indianos. Maura convidou-a para cantar e Ratna explicou que a letra da música "Krishna Festival" interpretada fala sobre Krishna.
Respondendo à pergunta, em vídeo de Amílcar, a musicista diz que algumas famílias ainda prezam o casamento entre as castas e que as culturas das famílias são diferentes. "Os brâmanes, por exemplo, amam música, cultura, estudos; os comerciantes prezam o comércio e o dinheiro. Se há casamento entre essas famílias diferentes, haverá choque cultural". Maura pergunta se ela acredita em karma; responde que sim, assim como a maioria dos indianos. Simone dá continuidade ao assunto e pergunta: "Quando uma pessoa reencarna, ela pode subir de casta?" E Ratnabali responde: "Krishna diz que, independente da sua casta, se você seguir as suas leis morais e fizer o trabalho que é seu, então seu trabalho é de Deus e você evolui. Por menos importante que seja, estará fazendo o certo e nascerá na próxima encarnação numa casta mais evoluída. No fim, a perfeição é Deus".
Maura Roth pergunta sobre os cursos e a convidada fala sobre os de Ioga e harmonização; sobre mantras, respiração para acalmar a mente e vivenciar os momentos de paz e quietude, sentindo Deus dentro de nós. Maura revela que sente vontade de praticar. Michael lhe pergunta como fica a família com tantas viagens e Ratna responde que tem um filho fazendo doutorado em Nova Iorque e que sempre levou muito bem a carreira com a família. "Nada se desvencilha do lado espiritual", conclui.
Maura cumprimenta os internautas e solta pergunta do Chat: "É verdade que os dalits (intocáveis) não podem cantar?" Ratna diz que isto não é verdade, pois a Índia se modernizou e evoluiu muito e exemplifica: "ninguém nunca perguntou qual era a minha casta". E Maura pergunta sobre sua participação na citada novela e ela diz que ministrou workshop sobre mantras e cantos, lembrando que a novela é uma fantasia. "Existem milhares de famílias e valores que nem da mesma religião fazem parte".
Vitória (em vídeo) pergunta à Ratnabali sobre a "menina deusa". Ela explicou que a Deusa Lakshmi usa os quatro braços e quatro pernas para levar bondade aos seus seguidores. Quanto à menina que nasceu com vários braços e pernas, na Índia, segundo um documentário, as pessoas de seu humilde vilarejo acreditaram que fosse a encarnação de Lakshmi. Ela foi submetida a uma cirurgia bem sucedida.
Já no final do programa, João Pedro questionou até que ponto a dança nos leva a um estado elevado de consciência. "Essas danças e cantos indianos nasceram nos templos. É a forma de lançar as oferendas para Deuses. A dança tem uma grande relação com a espiritualidade", afirmou.
Maura apresenta os produtos Kopenhagen. Ratnabali fala sobre o projeto musical "Namastê Brasil", que acontece em 5 de junho, em Campinas, e o Você.Net se despede dos internautas.
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